sexta-feira, 11 de abril de 2008

Você tem valores?

Cuidado meu amigo, você pode estar sendo vítima da Síndrome da Obsessão pelo Convívio Social. Se você tem medo de perder seu emprego ou ser excluído das melhores baladas pelos seus "amigos" simplesmente porque você não concorda, não aceita ou simplesmente não simpatiza com esta ou aquela minoria, pode estar sendo vítima da Síndrome supra citada. É o preço que se paga para viver em sociedade nos dias de hoje. Ter valores enraizados no convívio familiar ou nas doutrinas religiosas, pode significar preconceito por parte de alguns outros - estes sim - preconceituosos. Como eu costumo dizer para aqueles que convivem comigo, uma das poucas vantagens que temos em sermos adultos, é o livre pensar e agir, é o livre arbítrio! Então por que razão não o praticamos? Porque temos medo das consequencias. Não estou falando em apedrejamento público daqueles ou dos acontecimentos com os quais não concordamos, estou falando simplesmente em ser ou não permissivo. Praticar o livre arbítrio em uma sociedade realmente livre e democrática não se resume apenas a comparecer de 2 em 2 anos a uma seção eleitoral e escolher nossos governantes. Liberdade se traduz no nosso dia-a-dia. É poder exercer nossos direitos, nossos deveres e nossas opiniões ainda que contrárias à maioria, ou mesmo que sejam contrárias e aparentemente absurdas, ao que pensam determinadas minurias. Uma vez eu ouvi um pesquisador do IBGE comentando o seguinte comportamento do brasileiro: " O brasileiro médio possui 2 opiniões; a que ele responde e a da sua consciência" Difícil é saber se realmente somos um país de preconceituosos ou se somos um país de valores. Difícil é exercer nossa verdadeira opinião em uma sociedade totalmente permissiva e descaracterizada. Difícil é ser contra o casamento gay, a favor da diminuição da maioridade penal, a favor da punição aos usuários de drogas, a favor das pesquisas com células-tronco e muitos outros temas picantes que nos cercam diariamente. Acredito, que no resultado final, lá no fim de nossas vidas, seremos velhos mais tranquilos e cercados de pessoas realmente amigas, de bom censo e de caráter, se exercermos desde já nossas verdadeiras opiniões, se colocarmos desde hoje nossos verdadeiros valores em prática. Em tempo: todo tipo de preconceito deve ser rechaçado e retalhado com severidade, devemos ter sempre em mente que vivemos em uma sociedade heterogenia e que conviver com estas questões é parte integrande de nossas vidas, ainda que não concordemos plenamente.

Um comentário:

Andréia Cardoso Virag disse...

Resumindo: aceitar as pessoas como elas são.Certo! Mas hipócrita aquele que diga que vive sem ligar ou sem reclamar? Quem não se estressa com o som do carro do visinho? Tem que deixar pra la ou morrer do miocardio. Quem não se estressa com o carro da frente que deu uma fechada, ou que está mais para rally de tartarugas, atrazando aquele seu compromisso inadiável. Ou com o cara que olhou feio e reclamou por algum motivo????? Acredito que vivemos numa sociedade paranoica,louca e sedenta para explodir a cada segundo. As pessoas se esqueceram da regra dos 3.E o pior é contagioso. pq por mais que vc se esforce, no fim do dia vai ter uma hora que seu lado "tô de saco-cheio" vai explodir.
Outro dia vi uma materia na discover que dizia o seguinte: O homem perdeu seus instintos de caça,e outros para viver em sociedade.
Sim acredito, que como os instintos foram reprimidos para vivermos em sociedade.O ser humano chegou a beira do seu proprio "Eu".
O colapso, do que ele acredita!
E o fato, de quem ele é! E nessa briga interna ele aferi seus instintos nas disputas das ignorâncias diárias.Tentando provar o que ninguem precisa saber: " quem é mais idiota."
Um gde Bj